É frequente encontrar alunos que se questionam sobre o que deve fazer para conseguir motivar-se para a escola e sua aprendizagem formal. Lamentam-se e constatam que para outras situações (além da escola) estão sempre prontos a aprender, mas para o contexto escolar o mesmo não se verifica. “Se fosse assim na escola!” é uma expressão frequente de se ouvir!
A palavra motivação vem do latim movere, que significa "mover". A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de o levar a agir para atingir algo, e de lhe produzir um comportamento orientado. A motivação tem por objectivo a busca do prazer, o único e verdadeiro motivo de todas as acções humanas Podemos definir motivação como o conjunto de forças internas  que mobilizam o indivíduo para atingir um dado objectivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
Não existe uma classificação para as motivações, mas várias. As motivações podem classificar-se em dois grandes grupos, as fisiológicas e as sociais. As motivações fisiológicas (primárias, básicas, biológicas, orgânicas) são as que estão ligadas à sobrevivência do organismo e não resultam de uma aprendizagem. Como exemplos temos a fome, a sede, evitar o frio e o calor, sono, etc.  As motivações sociais (secundárias, culturais) são as que dependem essencialmente de aprendizagens, isto é, foram adquiridas no processo de socialização. Exemplos: Necessidade de convivência (afiliação), de reconhecimento, de êxito social, de segurança, de ser aceite, de pertencer a um grupo, de alcançar um estatuto social elevado, de enriquecer, etc. 
Para agir em qualquer situação, é necessário primeiro a vontade de realizá-la, senão nada acontece. Se não houver vontade, tudo se complica. Este facto também ocorre na educação. É importante ter objectivos definidos pois isso ajuda a estabelecer metas e a existir compromisso em cumpri-las.  Saber o que se quer ajuda a motivar!
A vida não é só escola e devemos desenvolver atividades extra que se goste. Pode ser o futebol, o teatro, a música, a pintura,…, tem é de ser algo que se goste de fazer, que dê prazer e onde seja possível vivenciar sucesso. Isso ajuda a poder transportar esse índole motivacional para a escola. 
Neste contexto pais e professores têm uma palavra a dizer. Criar e entusiasmar pelo gosto de aprender é das tarefas mais globais e transversais a todos os pais e professores, todas as disciplinas, todos os anos, sempre,…  Um professor entusiasmado, dinâmico pela sua presença e atitude transmitirá um modelo balizador e motivador para os alunos. Certamente que há alguns professores que motivam a estudar e trabalhar mais que outros! Assim como puxam mais pelos alunos, estes também pode puxar pelos seus professores mais passivos! Se estes forem dinâmicos e motivadores facilita todo o processo e envolvimento!
Como modelo, o professor deve trabalhar e pensar em estratégias e recursos para fazer com que o aluno queira aprender, por outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Para do que a matéria que ensina deve preocupar-se também na forma como motiva os alunos. 
Nem sempre é fácil nem pacífico conseguir que pais e professores consigam motivar os seus filhos/alunos. Quando o aluno está motivado para atingir uma dado objectivo, e por um obstáculo qualquer não o consegue atingir, vive um estado de frustração. Este sentimento de  depende de muitos factores: personalidade do sujeito, idade, natureza da motivação, tipo de obstáculo, etc. A resposta mais eficaz tem uma única palavra, pouco usada no dia a dia, mas fundamental: resiliência. 
Esse é o nome dado à capacidade de vencer dificuldades e se deixar transformar por elas, saindo ainda mais forte da situação. Os professores devem ser resilientes, os ALUNOS devem ser resilientes, os pais devem ser resilientes, sem serem chatos!